O Blog Cantos da Cidade elaborado e contextualizado por um grupo de alunos da UCSAL (Universidade Católica do Salvador) traz informações e postagens relacionadas a lazer e cultura na cidade soteropolitana de Salvador-Bahia, dando dicas e debatendo varias questões contidas em Cultura&Lazer, com textos científicos sobre o assunto partindo de pressupostos teóricos de vários autores sobre o tema. A palavra cultura abrange várias formas artísticas, mas define tudo aquilo que é produzido a partir da inteligência humana. Ela está presente desde os povos primitivos em seus costumes, sistemas, leis, religião, em suas artes, ciências, crenças, mitos, valores morais e em tudo aquilo que compromete o sentir, o pensar e o agir das pessoas. Sobre esses aspectos humanos e origens culturais presente em nossa sociedade que discutiremos de forma abrangente a cultura&Lazer dentro da nossa comunidade de informação que é o Canto da Cidade.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Sobre os Direitos a cultura e ao lazer

Inicialmente, cumpre destacar que a CF/88, em seu artigo 24, dispõe que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico (vide art. 24, VII, da CF/88) e sobre educação, cultura e desporto (vide art. 24, IX, da CF/88). Dessa forma, é importante salientar que o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. A demais, o Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. Todo cidadão brasileiro tem direito a Cultura e ao Lazer, a Constituição Brasileira de 1988 e atualizada aos dias de hoje assegura tais direitos através das leis; n. 9324, n. 9424, n. 9766, n. 9790 contidas no texto do Titulo VIII da Ordem Social, Capitulo III da Educação, da cultura e do desporto, Seção I da Educação, quando diz o seguinte:
Art. 205 A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da Cidadania e sua qualificação para o trabalho. Sessão II, da Cultura Art. 215. O estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso ás fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manisfestações culturais. No final do Art. 217, o Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social. Título VIII, da Ordem Social Capítulo VII da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso ainda afirma que:
Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Segundo os pressupostos teoricos anteriores a esta questão e segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura), a cultura seria "o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade". Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo. Para a melhor compreensão do presente tema, é importante deixar claro o conceito de patrimônio cultural. De acordo com o art. 216 da CF/88, o patrimônio cultural é composto pelo conjunto dos bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. Entre os bens que compõem o patrimônio cultural brasileiro, destacam-se:
a) as formas de expressão; b) os modos de criar, fazer e viver; c) as criações científicas, artísticas e tecnológicas; d) as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e) os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

Fonte:
 ü CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Aulas de Violão Clássico e Popular


Por que estudar música

As crianças são seres musicais, mas precisam do espaço certo para desenvolver suas habilidades. Entenda como isso acontece em casa e na escola.

A música está por todo lado, na natureza, na cidade, nas pessoas. No entanto, nem todos sabem escutá-la. Para Carlos Dorlass, diretor geral do colégio Peretz, esta é a maior importância do ensino musical: ensinar a escutar.


Veja por que as matérias obrigatórias da escola são essenciais para a formação do seu filho!

Mas os benefícios não param por aí. Não à toa que, a partir de 2012, o ensino musical tornou-se obrigatório na Educação Básica, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A Educação Musical pode auxiliar na alfabetização, desenvolver raciocínio lógico e criatividade, além de ser um bom apoio para o ensino de outras disciplinas.

No entanto, Teca Alencar de Britto, professora de música da USP, alerta: "Sempre se busca um porquê para estudar uma forma de arte". Para ela, a importância da música está em si mesma: "Primeiro de tudo deve-se ter a música pela música: o conhecimento de mundo, o ritmo, a sensibilidade. Depois, os benefícios que ela traz, como maior atenção, coordenação motora e disciplina", enumera.




  14 livros infantis sobre música


A música é capaz de provocar em nós diferentes sensações. A partir do momento em que desenvolvemos a capacidade de ouvir, reagimos de diferentes formas ao som. Não conseguimos ficar indiferentes a uma vibração sonora - ela sempre provoca algo em nós, seja uma risada, uma vontade incontrolável de dançar, uma saudade ou uma tristeza. Somos, portanto, seres musicais.



Saiba mais:

http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/livros-infantis-musica-752106.shtml


Mùsicalização Infantil

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Dona Lúcia, mãe de Glauber Foto: Arnaldo Bloch

RIO — Lúcia Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha, morreu nesta sexta-feira aos 94 anos, confirmou a neta dela, Paloma Rocha. Ela teve um ataque cardíaco em casa, em Copacabana. Estava lúcida e não apresentava problemas de saúde. O velório será à noite, no Tempo Glauber, em Botafogo. O enterro vai acontecer neste sábado, no Cemitério São João Batista.
Ela foi casada com Adamastor, com quem teve três filhos: Glauber, Ana Marcelina e Anecy. Natural de Vitória da Conquista, Lúcia participou na fundação do centro cultural Tempo Glauber, em 1983, na Rua Sorocaba, que abriga o acervo de filmes, fotos e documentos do filho.
O cineasta Cacá Diegues, um dos principais nomes do Cinema Novo, ao lado de Glauber, definiu Dona Lúcia, como era conhecida, como "a segunda mãe de todos nós":
— Isso desde a época em que ela morava na Bahia, antes de vir para o Rio. A casa dela era aberta para todos nós, quando éramos muito jovens. Ela teve uma importância muito grande no cinema. Quando o Glauber morreu, se tornou a grande mulher que era até hoje. Não só protegeu a memória do filho, mas também a do cinema brasileiro — disse o diretor ao GLOBO.
A Secretaria de Cultura da Bahia lamentou a morte em um comunicado: "Através da sua perseverança no cuidado da obra do cineasta Glauber Rocha, Lúcia deu ao Brasil o primeiro passo no caminho da importância para preservação da memória cinematográfica brasileira."
Glauber foi autor de alguns dos mais icônicos filmes brasileiros, como "Deus e o Diabo na Terra do Sol" e "Terra em transe". Ele morreu em 1981, aos 41 anos.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/morre-lucia-rocha-mae-do-cineasta-glauber-rocha-11204608#ixzz2pdB4YncM
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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Feliz ano Novo !!

Para metade do mundo, 2014 será 'melhor', diz pesquisa.  


Quase a metade do mundo acredita que 2014 será melhor do que o ano que termina, pelo que indica uma pesquisa que ouviu mais de 60 mil pessoas em 65 países.

Desde 1977, a pesquisa de opinião de fim de ano da Win/Gallup pergunta a pessoas ao redor do mundo se elas estão mais otimistas em relação ao ano que chega.

Neste ano, a consulta revelou que 48% dos entrevistados acham que 2014 será melhor do que 2013; 28% acham que será igual, 20% acham que será pior e 5% não sabem ou preferiram não responder.

O número de pessoas com uma visão otimista para o ano que começa tem sido o mais alto desde 1990, o último ano em que mais pessoas previram um ano pior adiante.

Entre os cerca de 2 mil brasileiros entrevistados, o percentual dos que acreditam que o ano de 2014 será melhor do que 2013 é bem mais alto do que a média internacional, 57%, contra 14% que acham que será pior; 24% acham que será igual, 5% não sabem ou preferiram não responder.

A pesquisa Win/Gallup também verificou a percepção de felicidade dos entrevistados, e constatou que 60% destes se sentem "felizes", contra 12% que se dizem "infelizes".
No Brasil, o percentual de consultados que se dizem felizes sobe a 71%. Os mais felizes, porém, são os habitantes de Fiji, onde 88% se declaram em tal condição.

A população também se mostrou bastante "feliz" em países como Colômbia (86%), Arábia Saudita (80%), Finlândia (78%) e Argentina (78%).

Os números mais altos de "infelizes" estão na Tunísia (48%), Territórios Palestinos (43%), Líbano (38%) e França (33%).

Ao todo, o Win/Gallup ouviu 67.806 pessoas, pessoalmente e por telefone, entre setembro e dezembro de 2013. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Declínio do Estado

Desde 1977, a pesquisa verificou uma tendência de ascensão no otimismo dos entrevistados, com algumas variações, como a "alta" observada em 2004-5.

O vice-presidente do Win/Gallup International, Ijaz Gilani, diz que o declínio global no papel do Estado tem aumentado a "sensação de poder" do cidadão comum, o que explicaria o otimismo.

A enquete também sugere que o otimismo em relação a 2014 não está necessariamente associado a prosperidade econômica: em todo o mundo, 32% acham que haverá mais prosperidade do que em 2013, enquanto 30% pensam que haverá redução, de acordo com Win/Gallup.

No caso do Brasil, 49% acreditam em aumento da prosperidade em 2014, contra 21% que acreditam em piora do quadro econômico.

Embora a maior parte dos consultados eleja o próprio país como morada preferencial, quando questionados em que lugar gostariam de morar caso pudessem viver em outro país, 9% dos entrevistados elegeram os Estados Unidos (o país isoladamente com a maior preferência), seguidos por 7% que gostariam de ir para a Austrália.

O Brasil foi o escolhido de apenas 1% do total dos entrevistados; por outro lado, foi escolhido por 6% dos entrevistados argentinos, 10% dos libaneses e 13% dos mexicanos.

Se o sonho americano faz a cabeça de muita gente mundo afora, por outro lado os Estados Unidos aparecem como principal ameaça à paz internacional, com 24% das menções dos entrevistados.

Mesmo países vizinhos, como México (37%) e Canadá (17%) - e os próprios americanos (13%) - compartilham dessa mesma visão.

O Paquistão está em segundo lugar nas "ameaças globais", o que pode ter uma explicação regional - 15% da população mundial vivem em seu vizinho e arquirrival, a Índia.

A sondagem também perguntou se o mundo estaria melhor se mais políticos fossem do sexo feminino.

Quase 50% dos entrevistados disseram que não faria diferença. Na maioria dos países de maioria muçulmana, é alto o ceticismo quanto à possibilidade de as mulheres fazerem um trabalho melhor.

Japão, Quênia e Tailândia, que atualmente têm uma mulher como primeiro-ministro, também são bastiões da dúvida. Mas a Colômbia lidera uma série de países da América do Sul que pensam que as mulheres podem fazer do mundo um lugar melhor.

No Brasil, 41% acham que as mulheres fazem diferença na política, contra 45% que dizem não haver diferença. E apenas 9% dizem que é pior com elas no poder. Na vizinha Argentina, os percentuais são, respectivamente, 21%, 63% e 7%.

Na Colômbia, as mulheres estão em alta: 63% acreditam que, com elas no poder, o mundo seria melhor, o mais alto percentual no planeta.

Salvador-Bahia

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