O Blog Cantos da Cidade elaborado e contextualizado por um grupo de alunos da UCSAL (Universidade Católica do Salvador) traz informações e postagens relacionadas a lazer e cultura na cidade soteropolitana de Salvador-Bahia, dando dicas e debatendo varias questões contidas em Cultura&Lazer, com textos científicos sobre o assunto partindo de pressupostos teóricos de vários autores sobre o tema. A palavra cultura abrange várias formas artísticas, mas define tudo aquilo que é produzido a partir da inteligência humana. Ela está presente desde os povos primitivos em seus costumes, sistemas, leis, religião, em suas artes, ciências, crenças, mitos, valores morais e em tudo aquilo que compromete o sentir, o pensar e o agir das pessoas. Sobre esses aspectos humanos e origens culturais presente em nossa sociedade que discutiremos de forma abrangente a cultura&Lazer dentro da nossa comunidade de informação que é o Canto da Cidade.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Importância dos Museus para a Cultura na Cidade.


Vinda do verbo latino colere, que significa cultivar, criar, tomar conta e cuidar, Cultura significava o cuidado do homem com a Natureza. Donde: agricultura. Significava, também, cuidado dos homens com os deuses. Donde: culto. Significava ainda, o cuidado com a alma e o corpo das crianças, com sua educação e formação. Donde: puericultura (em latim, puer significa menino; puera, menina). A Cultura era o cultivo ou a educação do espírito das crianças para tornarem-se membros excelentes ou virtuosos da sociedade pelo aperfeiçoamento e refinamento das qualidades naturais (caráter, índole, temperamento); a partir do século XVIII, Cultura passa a significar os resultados daquela formação ou educação dos seres humanos, resultados expressos em obras, feitos, ações e instituições: as artes, as ciências, a Filosofia, os ofícios, a religião e o Estado. Torna-se sinônimo de civilização, pois os pensadores julgavam que os resultados da formação-educação aparecem com maior clareza e nitidez na vida social e política ou na vida civil (a palavra civil vem do latim: cives, cidadão; civitas, a CIDADE-ESTADO). No primeiro sentido, a Cultura é o aprimoramento da natureza humana pela educação em sentido amplo, isto é, como formação das crianças não só pela alfabetização, mas também pela iniciação à vida da coletividade por meio do aprendizado da música, dança ginástica, gramática, poesia, retórica, história, Filosofia, etc. A pessoa culta era a pessoa moralmente virtuosa, politicamente consciente e participante, intelectualmente desenvolvida pelo conhecimento das ciências, das artes e da Filosofia. É este sentido que leva muitos, ainda hoje, a falar em “cultos” e “incultos”. Podemos observar que neste primeiro sentido Cultura e Natureza não se opõem. Os humanos são considerados seres naturais, embora diferentes dos animais e das plantas. Sua natureza, porém, não pode ser deixada por conta própria, porque tenderá a ser agressiva, destrutiva, ignorante, precisando por isso ser educada, formada, cultivada de acordo com os ideais de sua sociedade. A Cultura é uma segunda natureza, que a educação e os costumes acrescentam à primeira natureza, isto é, uma natureza adquirida, que melhora, aperfeiçoa e desenvolve a natureza inata de cada um. No segundo sentido, isto é, naquele formulado a partir do século XVIII, tem início a separação e, posteriormente, a oposição entre Natureza e Cultura. Os pensadores consideram, sobretudo a partir de Kant, que há entre o homem e a Natureza uma diferença essencial: esta opera mecanicamente de acordo com leis necessárias de causa e efeito, mas aquele é dotado de liberdade e razão, agindo por escolha, de acordo com valores e fins. A Natureza é o reino da necessidade causal, do determinismo cego. A humanidade ou Cultura é o reino da finalidade livre, das escolhas racionais, dos valores, da distinção entre bem e mal, verdadeiro e falso, justo e injusto, sagrado e profano, belo e feio. À medida que este segundo sentido foi prevalecendo, Cultura passou a significar, em primeiro lugar, as obras humanas que se exprimem numa civilização, mas, em segundo lugar, passou a significar a relação que os humanos, socialmente organizados, estabelecem com o tempo e com o espaço, com os outros humanos e com a Natureza, relações que se transformam e variam. Agora, Cultura torna-se sinônimo de História. A Natureza é o reino da repetição; a Cultura, o da transformação racional; portanto, é a relação dos humanos com o tempo e no tempo.


Museu de Arte da Bahia

O Museu de Arte da Bahia (conhecido pelo acrônimo MAB) é um museu público estadual localizado na cidade de Salvador. Fundado em 1918, é o mais antigo museu da Bahia e um dos dez primeiros fundados no Brasil. Possui um acervo composto por aproximadamente 5000 obras de grande valor histórico e artístico, formado por meio da reunião de diversas coleções organizadas na Bahia desde meados do século XIX, como as de Jonathas Abbott e de Góis Calmon, ambas adquiridas pelo governo baiano. A coleção abarca pinturas da escola baiana e de artistas estrangeiros, datadas do século XVI em diante, imaginária do período colonial e um amplo conjunto de artes decorativas, com peças brasileiras, europeias e orientais. Possui também um rico acervo documental, composto por fotografias, mapas, correspondências, etc. Desde 1982, o Museu de Arte da Bahia encontra-se instalado no imponente Palácio da Vitória, uma edificação em estilo neocolonial que serviu no passado como sede da Secretaria de Educação e Saúde. O espaço é dotado de uma biblioteca especializada, com cerca de 12000 livros, e auditório. O MAB sedia exposições permanentes e temporárias e organiza múltiplas atividades culturais, como cursos, ciclos de conferências, apresentações musicais e exibição de filmes.
 Endereço
Av. Sete de Setembro, 2340 - Corredor da Vitória, Salvador - BA, 40080-001
Telefone: (71) 3117 - 6902

Horários:

Segunda-feira
Fechado
Terça-feira
13:00–19:00
Quarta-feira
13:00–19:00
Quinta-feira
13:00–19:00
Sexta-feira
13:00–19:00
Sábado
14:00–19:00
Domingo
14:00–19:00














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Museu Carlos Costa Pinto



É uma fundação, instituição cultural particular mantida através de convênio com o Governo do Estado da Bahia. A casa onde está instalado o museu, projeto dos arquitetos Euvaldo Reis e Diógenes Rebouças, em estilo Colonial Americano, data de 1958. Destinada inicialmente à residência da família, nunca foi habitada. Sofreu adaptações para comportar a sua nova função e abrigar um acervo de 3.175 peças. Foi inaugurado em 5 de novembro de 1969, graças ao apoio do então governador do Estado da Bahia, Dr. Luís Viana Filho. Posteriormente, o governador Antônio Carlos Magalhães completou-o com as instalações da biblioteca e do auditório. O acervo foi doado pela viúva Margarida Ballalai de Carvalho Costa Pinto (1895 - 1979), filha de João Pereira de Carvalho e Helena Ballalai de Carvalho, tradicional família baiana. Casou-se com Carlos Aguiar da Costa Pinto aos 17 anos. Não tiveram filhos. Para realizar a concretização do sonho de seu marido, rico comerciante que cultivava o hábito de colecionar peças de arte e o maior responsável pelo acervo que reconstitui o cotidiano das antigas famílias da aristocracia açucareira na Bahia entre os séculos XVII e XIX. O museu retrata a opulência da aristocracia baiana, representada, principalmente, na coleção de joias feitas de ouro e pedras preciosas. A prataria compõe a seção mais numerosa do acervo, com 923 peças, grande parte originária do Porto, do final do século XIX. Peças como as insígnias da Ordem Imperial do Cruzeiro, da Ordem Militar de Cristo e a da Imperial Ordem da Rosa se destacam, além das luminárias de cristal Baccarat, França, e do mobiliário que remonta do século XVII ao XIX.


Endereço:
Av. Sete de Setembro, 24, Salvador - BA, 40060-001
Telefone: (71) 3336 – 1662
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www.museucostapinto.com.br/capa.asp‎
museucostapinto.blogspot.com/
pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Carlos_Costa_Pinto‎


Palácio Rio Banco

O Palácio começou a ser construído pelo primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, em meados do século XVI, para ser o centro da administração portuguesa. No início era de taipa de pilão, recebendo posteriormente pequenas ampliações. Teve várias funções, como quartel e prisão. Abrigou Dom Pedro II, quando este veio em visita a Bahia em 1859. No fim do século XIX, ainda ostentava a velha fachada colonial portuguesa, símbolo de decadência na nascente República. Recebeu então uma profunda reforma, ficando pronto em 1900, na gestão do governador da Bahia, Luís Viana. Passava então a exibir um nobre e imponente estilo neoclássico, bem ao gosto francês. Em 10 de janeiro de 1912, o palácio foi um dos pontos atingidos pelo bombardeio efetuado na cidade do Salvador, a mando do Presidente da República Hermes da Fonseca. O prédio ficou praticamente em ruínas. Entre as várias perdas, a mais dolorosa foi a destruição do rico acervo de livros raros que ficava na parte térrea. Depois daí, começou a reconstrução, sendo reinaugurado pelo governador Antônio Ferrão Moniz de Aragão, em 1919. O palácio reerguido recebeu o nome de "Rio Branco", em homenagem a um dos maiores estadistas brasileiros, o Barão do Rio Branco. Em 1984 foi feita uma restauração completa no prédio, devido ao péssimo estado de conservação em que se encontrava. Hoje abriga a Fundação Pedro Calmon, a Fundação Cultural do Estado da Bahia e o "Memorial dos Governadores". O Palácio Rio Branco é a antiga sede do governo da Bahia, e um dos mais antigos palácios do Brasil.

Endereço:

Praça. Tomé de Sousa, S/N, Centro, Pelourinho, Salvador - BA
Telefone: (71) 3116 - 6520


































Saiba mais

pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_Rio_Branco_(Salvador)

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