O Blog Cantos da Cidade elaborado e contextualizado por um grupo de alunos da UCSAL (Universidade Católica do Salvador) traz informações e postagens relacionadas a lazer e cultura na cidade soteropolitana de Salvador-Bahia, dando dicas e debatendo varias questões contidas em Cultura&Lazer, com textos científicos sobre o assunto partindo de pressupostos teóricos de vários autores sobre o tema. A palavra cultura abrange várias formas artísticas, mas define tudo aquilo que é produzido a partir da inteligência humana. Ela está presente desde os povos primitivos em seus costumes, sistemas, leis, religião, em suas artes, ciências, crenças, mitos, valores morais e em tudo aquilo que compromete o sentir, o pensar e o agir das pessoas. Sobre esses aspectos humanos e origens culturais presente em nossa sociedade que discutiremos de forma abrangente a cultura&Lazer dentro da nossa comunidade de informação que é o Canto da Cidade.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Turismo em Salvador-Bahia.

Turismo e Igrejas da Cidade.


O que não falta em Salvador são lugares para conhecer. O novo e o antigo estão em harmonia na cidade e proporcionam ao turista um verdadeiro leque de opções. Como grande parte dos pontos turísticos ficam próximos ao mar, além do belo visual, você pode aproveitar para desfrutar do pôr do sol ao fim do dia. 

Sem esquecer as práticas religiosas, característica marcante na cidade, é obrigatório citar as Igrejas que por fim também é uns dos pontos turismo de salvador. um dos pontos que apresenta uma combinação única culturas africanas e europeias, as quais imprimiram no tecido urbano e na população local características peculiares que podem ser observadas nas suas Igrejas barrocas, nos santuários africanos, no sincretismo religioso e entre outros. 

 A igreja do Bonfim se destaca pela facilidade e tradição em unir a religião católica e as de matrizes africanas, a lavagem das escadarias do templo se tornou mundialmente conhecida devido à participação do chamado povo de santo. São os membros do candomblé que através do sincretismo religioso fazem da imagem do santo católico uma relação direta com o orixá cultuado por seu povo.
Este fato chamou a atenção do mundo e faz com que pessoas das mais diversas religiões transformem a Igreja do Bonfim em um dos principais destinos turístico religioso da capital baiana, ali pode ser percebida a religião sendo usada livremente pelos fiéis, sem a necessidade de regras e imposições previamente estabelecidas.
Marilena Chauí em “A experiência do sagrado e a instituição da religião”, trecho do livro “Convite a Filosofia” diz:
     
        Há religiões em que os deuses se manifestam: surgem diante dos homens em beleza, esplendor, perfeição e poder e os levam a ver uma outra realidade, escondida sob a realidade cotidiana, na qual o espaço, o tempo, as formas dos seres, os sons e as cores, os elementos encontram-se organizados e dispostos de uma outra maneira, secreta e verdadeira. A divindade, levando um humano ao seu mundo, desvenda-lhe a verdade e o ilumina com sua luz. 
 O que comprova que a religião pode ser usada como ponto de encontro entre o homem e Deus, e tal encontro podem culminar em uma mudança de realidade. Fato que transforma a capital baiana em um local onde o ecumenismo é naturalmente encarado, e os todos possa ao menos declarar sua preferência religiosa.

O Mosteiro de São Bento da Bahia é o primeiro mosteiro da ordem construído na América do Sul, essa ordem se destaca pelo tipo de trabalho que realiza, 
“O monge é, pois, aquele que está em busca da sua unidade essencial e existencial, que procura esta unidade fundamental do seu ser em Deus, consegue mesmo, com os demais seres humanos e com o cosmos. O monge alcança a sua unidade sendo um só, com Deus; um só com a humanidade; e um só, com a criação”.

Os monges possuem uma intensa busca a Deus através da oração, do trabalho e do estudo, o que já transforma essa ordem religiosa em algo singular e desperta a curiosidade de quem visita o local. Já o templo do mosteiro beneditino possui uma grande importância para a sociedade soteropolitana, devido à riqueza da sua construção que data de 1582, do museu que guarda peças únicas e da biblioteca com títulos que podem ser encontrados apenas naquele local.
Marilena Chauí em “A experiência do sagrado e a instituição da religião”, Trecho do livro “Convite a Filosofia” diz:

              A religião não sacraliza apenas o espaço e o tempo, mas também seres e objetos do mundo, que se tornam símbolos de algum fato religioso. Os seres e objetos simbólicos são retirados de seu lugar costumeiro, assumindo um sentido novo para toda a comunidade – protetor, perseguidor, benfeitor, ameaçador. Sobre esse ser ou objeto recai a noção de tabu (palavra polinésia que significa intocável): é um interdito, ou seja, não pode ser tocado nem manipulado por ninguém que não esteja religiosamente autorizado para isso.  

O que torna mais profunda a importância do Mosteiro de São Bento da Bahia, tanto o espaço quanto o tempo se fazem sagrados ali, e a sociedade de Salvador tem a sua livre disposição um local que testemunhou a história.

Bibliografia:

<http://ensinarfilosofia.com.br/__pdfs/tecnico/semestre3/123.pdf> acesso em 9 outu 2013
Texto de Marilena Chauí 
Livro: Convite à Filosofia


 IGREJA SENHOR DO BOMFIM

http://www.bahia-turismo.com/salvador/bonfim.htmfundado 

A igreja Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim, em Salvador, foi construída entre 1746 e 1754, para abrigar a imagem do Senhor Bons Jesus do Bonfim, trazida de Lisboa, em 1745. Em 1927, o papa Pio XI elevou o templo à dignidade de Basílica.
A arquitetura é em estilo neoclássico e fachada em rococó. Segue o modelo das igrejas portuguesas dos séculos 18 e 19, com belos afrescos e azulejaria.
O Senhor do Bonfim é o padroeiro da Bahia e um ícone da fé baiana. A igreja atrai muitos devotos, turistas e peregrinos. As famosas fitinhas do Senhor do Bonfim são confeccionadas desde o início do século 19 e têm a medida do comprimento do braço direito até o peito da imagem do Senhor do Bonfim.
A tradicional Festa do Bonfim é celebrada desde o século 18, em janeiro. O dia do padroeiro ocorre no 2º domingo, depois da Festa da Epifania do Senhor.
A Lavagem (das escadarias e do adro da Igreja) do Bonfim é a mais importante festa religiosa (profana) da Bahia. Inicia-se com o cortejo de baianas que caminham desde a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia até o alto do Bonfim, carregando água de cheiro. O percurso é de oito quilômetros de festa. Termina ao som de trios elétricos (se é que termina).
Símbolo marcante da Bahia são as fitas coloridas que ficam nas grades da igreja. Elas também são conhecidas como “medida”, porque originalmente tinham a medida do braço direito da imagem do Senhor do Bonfim. Os crentes amarram uma fita no pulso, dão três nós e, a cada um deles, fazem um pedido - é tradição comprar fitinhas na cidade.

Fica no Largo do Bonfim - Bonfim. CEP 40425-360. Tel.: (71) 3316-2196.



MOSTEIRO DE SÃO BENTO


O Mosteiro de São Bento da Bahia é o primeiro mosteiro beneditino das Américas,  em 1582. Sua biblioteca guarda milhares de obras raras e seu belíssimo coral parece mesmo divino. Seu acervo sacro é imenso e magnífico.

O primeiro prédio do mosteiro de São Bento, em Salvador, foi construído no final do século 16. O atual foi iniciado na segunda metade do século 17.
Em 1575, o frei beneditino Pedro de São Bento Ferraz chegou a Salvador com a missão de fundar o mosteiro. As instalações incompletas começaram a ser habitada pelos frades em 1584. Foram ocupadas pelos holandeses em 1624, durante a invasão de Salvador, quando saquearam e destruíram o edifício. O monge arquiteto Frei Macário de São João fez o projeto do novo prédio, em estilo neoclássico. As obras foram iniciadas no século 17 e concluídas no final do século 19. O altar-mor da igreja primitiva foi transferido para a Igreja de Monte Serrat. Um novo altar em mármore foi construído.
Parte frontal do majestoso edifício da Basílica Arquiabacial de São Sebastião do Mosteiro de São Bento, vista externa.

A história do Mosteiro está ligada à história da Bahia. No século 17, serviu de enfermaria durante o período da peste espanhola. No século 18, acolheu os vitimados da Guerra de Canudos. Em 1982, a igreja do Mosteiro foi elevada a condição de Basílica Menor de São Sebastião pelo Papa João Paulo II.

 http://www.bahia-turismo.com/salvador/igrejas/mosteiro-sao-bento.htm


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